Financiamento no Minha Casa Minha Vida com nome no SPC ou SERASA
Nome sujo – Infelizmente muitos brasileiros estão com restrições nos órgãos de proteção ao crédito por não ter conseguido honrar com o pagamento de alguma conta, as causas são as mais diversas, desde desemprego, doença, descontrole financeiro, etc. Quem está com o nome sujo acaba ficando impedido de conseguir crédito no mercado, é praticamente impossível comprar parcelado, o que dificulta a realização do sonho da casa própria. Porém, existe uma faixa dentro do programa Minha Casa, Minha Vida onde até mesmo com o “nome sujo” no SCPC ou Serasa pode conseguir crédito aprovado, veja como.
A faixa I, como é chamada a faixa destinada exclusivamente para baixa renda é um grupo considerado pelo Governo Federal como prioridade, justamente por esse ser o maior responsável pelo déficit habitacional do país. Nesta faixa os imóveis são subsidiados com os recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), podendo chegar a até 96% do valor do imóvel.
A principal razão para a primeira faixa não fazer a consulta aos órgãos de proteção ao crédito está na contrapartida do Governo Federal nos financiamentos. A maior parte do valor é bancada pelo poder público através dos chamados “subsídios”. Os beneficiários pagam prestações de, no máximo, cinco por cento da renda durante dez anos.
É por isso que nessa faixa não há análise de risco, pois a maior parte do valor é “bancada” pelo Governo Federal, dessa forma o fiador do financiamento acaba sendo o poder público, portanto não há risco para as instituições financeiras (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil).
Seleção é por sorteio – O grande problema é que não é tão fácil conseguir um financiamento pela faixa 1, o processo de seleção não pode ser feito diretamente com as instituições. É preciso que o interessado se inscreva no Minha Casa, Minha Vida no município de residência, posteriormente ele precisa aguardar ser sorteado, visto que o processo de seleção é feito de forma democrática devido a demanda por imóveis ser sempre maior do que a oferta de imóveis.
Cabe salientar que a única faixa em que não há consulta ao SCPC ou SERASA e análise de risco é a primeira. As demais (II e III) realizam toda a burocracia dos financiamentos imobiliários convencionais, isso porque há análise de risco, visto que diferentemente da primeira faixa, na segunda e terceira, a maior parte do financiamento será bancada não pelo governo, mas pelo beneficiário, pois o subsídio é menor, normalmente não ultrapassa os R$ 25 mil.