Esta semana o Ministério Público Federal do Estado de São Catarina abriu uma ação civil pública contra o maior banco estatal do país, a Caixa Econômica Federal. De acordo com o MPF-SC a instituição estaria realizando a venda casada de seus produtos no ato da contratação de um financiamento imobiliário, obrigando o cliente a adquirir seguros, previdência privada, cartões de crédito, conta-corrente, etc, o que fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Depois de quase dois meses suspenso a Caixa Econômica Federal retomou os financiamentos imobiliários da linha pró-cotista do FGTS, que possui uma das menores taxas de juros do mercado, perdendo apenas para os financiamentos populares do Minha Casa, Minha Vida. A linha pró-cotista do FGTSpermite, também, o financiamento de até 85% do valor de um imóvel, que pode custar, no máximo, R$ 400 mil.
Dirigida a cotistas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) a linha de financiamento pode ser acessada para financiar até 85% do valor de imóveis de até R$ 400 mil.
A Caixa Econômica Federal(CEF) havia anunciado na semana passada que a linha de financiamento pró-cotista voltaria a ser disponibilizada nas agências e que os financiamentos em andamento seriam normalizados, fato que não se concretizou, pois muitos clientes alegam que na agência a resposta é de que a linha pró-cotista do FGTSainda não foi regularizada, só pedem para aguardar. A linha de cotista do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) é a esperança para muitos brasileiros na hora de financiar uma casa ou apartamento, pois ela atende famílias que não se enquadram dentro do programa Minha Casa, Minha Vida do Governo Federal.
A Caixa Econômica Federal (CEF) encerrou a linha de crédito imobiliário pró-cotista do FGTS, o motivo seria a falta de recursos para novos financiamentos. Quem vai, hoje, na CEF é direcionado para outras linhas de financiamento, cuja taxa de juros é maior e o percentual financiável do imóvel, menor. Na linha pró-cotista do FGTS era possível financiar até 85% do valor do imóvel, além disso, a taxa de juros ficava entre 7,85% e 8,85% ao ano, com prazo máximo de financiamento de 360 meses (trinta anos).