Minha Casa, Minha Vida deve mudar de nome e será dividido em 2 programas

Minha Casa, Minha Vida deve mudar de nome e será dividido em 2 programas

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) do Governo Federal deve passar por uma completa reformulação em 2019, pois o governo estuda, além da alteração do nome, a divisão do programa em duas partes. A primeira seria responsável por viabilizar habitações para famílias com renda de até 1 salário-mínimo; já a segunda parte viabilizaria imóveis para famílias de baixa e média renda.

A informação foi confirmada pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e faz parte de um projeto que visa garantir subsídio apenas para famílias que realmente precisam.

É do interesse do Governo de Jair Bolsonaro manter os investimentos em habitação popular, pois, para muitas famílias, essa é a única oportunidade de conquistar a casa própria, mas é preciso que os investimentos sejam destinados a famílias que realmente precisam.

O governo também prometeu apertar o cinto contra a comercialização ilegal de imóveis subsidiados, sobretudo aqueles destinados às famílias de baixíssima renda, cujo subsídio da União pode ultrapassar 90% do valor do imóvel.

FINANCIAMENTO CHEGARÁ A 100% DO VALOR DO IMÓVEL

Para famílias de baixíssima renda o Governo Federal já considera o lançamento de uma linha de financiamento no qual seja possível financiar 100% do valor do imóvel, o que eliminaria a necessidade de dar entrada.

Hoje o MCMV 1 já financia 100% do valor dos imóveis para famílias de baixa renda, mas o valor do imóvel é, em grande parte, subsidiado pela União.

A ideia do governo inclui aumentar o prazo de pagamento para que as famílias de baixa renda possam contribuir com um valor justo pelos imóveis, e de acordo com a capacidade de pagamento delas.

Há famílias que pagam R$25,00 por mês, mas o prazo de financiamento é só de 120 meses, com isso a contrapartida do beneficiário acaba saindo com um valor muito inferior, o que aumenta os gastos da máquina pública e viabiliza a construção de menos moradias.