Baixa renda pagará mais caro na prestação do Minha Casa Minha Vida 3
O Governo Federal divulgou essa semana que o valor da prestação para baixa renda no Minha Casa, Minha Vida será reajustado na terceira etapa do programa habitacional. A medida deve afetar principalmente as famílias com renda de até R$ 1,8 mil, que terão que pagar mais caro pelo financiamento. A prestação mínima que hoje custa R$25,00 passará para R$80,00. Mas, segundo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, o aumento só valerá para os novos financiamentos, os atuais permanecerão com as condições descritas no contrato.
Além do reajuste do valor da prestação mínima o Governo criará uma outra faixa para baixa renda, batizada, por enquanto, de Faixa 1 FGTS, ela atenderá exclusivamente as famílias cujo rendimento seja superior a R$800,00. Por consequência, a faixa I, que hoje atende famílias com renda de até R$1,6 mil, atenderá famílias com renda de até R$800,00.
A justificativa do Governo Federal é que o reajuste foi necessário para equilibrar as contas públicas. Além disso, o governo afirma que as parcelas do Minha Casa, Minha Vida não sofreram reajustes nos últimos três anos, nesse período houve aumento de renda, consequentemente o preço dos imóveis também foram reajustados. O valor mínimo, oitenta reais por mês, é bem inferior ao valor do aluguel, a prestação será mais realista.
O prazo de financiamento para famílias de baixa renda, no entanto, deve ser mantido em 120 meses (10 anos). O valor continuará sendo calculado de acordo com a renda – porém com um percentual maior – o valor restante será subsidiado pelo Governo Federal.
Como é hoje:
Como deve ser no Minha Casa Minha Vida 3:
Felizmente o aumento não deve impactar nas famílias que já possuem financiamento ativo com o Minha Casa, Minha Vida. A previsão é de que os financiamentos da etapa 3 comecem a ser realizados no primeiro ou segundo semestre de 2016 – mas ainda não há data confirmada pelo Ministério das Cidades.